sexta-feira, 26 de junho de 2009
Agradecimento a Equipe
Eu sonhei, nós sonhamos, acreditamos, lutamos e colocamos em prática.
O seminário " O Cortiço Uma obra para todos os tempos", foi prova de que a união faz a força.
Que quando todos se unem em prol de uma mesma coisa, podemos fazer coisas maravilhosas.
Todos temos capacidade para mostrar o melhor de nós.Agradeço primeiramente a Deus, e segundo a equipe que soube compreender o nosso maior objetivo, que foi exatamente aprender.
Espero que cada um continue mostrando sua capacidade, independente de estarem conosco ou não.
Que esse seminário tenha sido uma porta aberta para os talentos que até então estavam guardados, e que todos continuem trilhando caminhos cheios de sucesso.
Que jamais se enfraqueçam e deixem de lutar, de querer ...
E que não se esqueçam que o conhecimento é algo para a vida inteira..
Obrigado a cada um de vocês..
Anderson, Bruno, Cintia, Charliane,
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Paródia
Paródia
Letra original: Quando é amor – SPC
O 3° “E” fala do valor
De uma grande obra
Que chama atenção
A pobreza de um lugar
Com vícios e até traição
A realidade é pra valer
De um meio social
Que não dar pra fingir
“O cortiço” Vai mostrar
Valores que irão sempre existir
O meio determina o homem
E o valor que tem
Mostrando que a ganância
Pode ir além
E que a luta pra viver
É sempre batalhar
No meio de vários conflitos
Histórias de amor
De um povo que se aceita seja como for
A obra de Aluisio
Tenta nos mostrar
É “o cortiço”
Uma obra assim
Que traz fascínio
Pra você e pra mim
Não é história
Só do passado não
São questões do presente
Em outra visão
Bastidores do Seminário
terça-feira, 23 de junho de 2009
Dos Livros as Telas "O cortiço"
O Cortiço teve uma boa repercussão e percebemos sua qualidade e relevância para a história da literatura, pois acabou sendo levado às telas do cinema em duas oportunidades; a primeira em 1945, como comédia dirigida por Luiz de Barros; e a segunda como um drama sob a direção de Francisco Ramalho Jr., com Betty Faria, Armando Bógus e Mário Gomes. Abaixo um trecho do primeiro capítulo de O cortiço:
"João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro. Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à labutação ainda com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha. A comida arranjava-lha, mediante quatrocentos réis por dia, uma quitandeira sua vizinha, a Bertoleza, crioula trintona, escrava de um velho cego residente em Juiz de Fora e amigada com um português que tinha uma carroça de mão e fazia fretes na cidade. Bertoleza também trabalhava forte; a sua quitanda era a mais bem afreguesada do bairro. De manhã vendia angu, e à noite peixe frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil-réis por mês, e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a alforria. Um dia, porém, o seu homem, depois de correr meia légua, puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado como uma besta. João Romão mostrou grande interesse por esta desgraça, fez-se até participante direto dos sofrimentos da vizinha, e com tamanho empenho a lamentou, que a boa mulher o escolheu para confidente das suas desventuras. Abriu-se com ele, contou-lhe a sua vida de amofinações e dificuldades. "Seu senhor comia-lhe a pele do corpo! Não era brinquedo para uma pobre mulher ter de escarrar pr’ali, todos os meses, vinte mil-réis em dinheiro!" E segredou-lhe então o que tinha juntado para a sua liberdade e acabou pedindo ao vendeiro que lhe guardasse as economias, porque já de certa vez fora roubada por gatunos que lhe entraram na quitanda pelos fundos. Daí em diante, João Romão tornou-se o caixa, o procurador e o conselheiro da crioula. No fim de pouco tempo era ele quem tomava conta de tudo que ela produzia e era também quem punha e dispunha dos seus pecúlios, e quem se encarregava de remeter ao senhor os vinte mil-réis mensais. Abriu-lhe logo uma conta corrente, e a quitandeira, quando precisava de dinheiro para qualquer coisa, dava um pulo até à venda e recebia-o das mãos do vendeiro, de "Seu João", como ela dizia. Seu João debitava metodicamente essas pequenas quantias num caderninho, em cuja capa de papel pardo lia-se, mal escrito e em letras cortadas de jornal: "Ativo e passivo de Bertoleza". E por tal forma foi o taverneiro ganhando confiança no espírito da mulher, que esta afinal nada mais resolvia só por si, e aceitava dele, cegamente, todo e qualquer arbítrio. Por último, se alguém precisava tratar com ela qualquer negócio, nem mais se dava ao trabalho de procurá-la, ia logo direito a João Romão. Quando deram fé estavam amigados. Ele propôs-lhe morarem juntos e ela concordou de braços abertos, feliz em meter-se de novo com um português, porque, como toda a cafuza, Bertoleza não queria sujeitar-se a negros e procurava instintivamente o homem numa raça superior à sua...”
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Figuras vivas de "O cortiço"
João Romão: Taverneiro português dono do cortiço e da pedreira.Representa o lado capitalista da obra.Para o mesmo o acúmulo de dinheiro era de mera importância,para seu engrandecimento na vida.
Bertoleza: quitandeira, escrava,mora com João Romão. Trabalha bastante,luta e ajuda o mesmo na construção do cortiço.
Miranda :comerciante português. Principal opositor de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao lado do cortiço.
Rita Baiana : mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher brasileira
Albino: lavadeiro e homossexual.
Estela :Esposa de Miranda trai o marido com caixeiros.
sábado, 20 de junho de 2009
Aluisio de Azevedo - Um mestre da literatura
Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo (São Luís do Maranhão, 14 de abril de 1857 — Buenos Aires, 21 de janeiro de 1913). Escritor, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro.